Por Nara Alves
Assim como na China, fomos à Austrália com um único objetivo: mergulhar na Grande Barreira de Coral. Voamos de Pequim até Sydney e, de lá, voamos para Gold Coast. De Gold Coast, voamos para Cairns, onde mergulhamos nos corais. De lá, voamos de volta para Sydney, onde ficamos por alguns dias.
Dica de viagem
A não ser que você seja um(a) surfista cheio(a) da grana, não vá para Gold Coast. Esta foi, sem dúvida, a cidade mais cara da nossa viagem. Mais do que Tóquio e Nova York. É impossível comprar uma garrafinha d’água sem se sentir um grande otário. Se tivéssemos feito uma pesquisa de preços antes, não teríamos ido.
Raio X
Tempo no país: 9 dias
Locais visitados: Gold Coast, Cairns, Sydney
Visto necessário? Sim
Gasto com visto: 115 dólares
Transporte aéreo:
Voo Pequim – Gold Coast – 700 dólares
Voo Gold Coast – Cairns – Sydney – 283 dólares
Total de transporte aéreo: 983 dólares
Transporte terrestre longa distância: zero
Transporte local (ônibus + táxi): 38,62 dólares
Hospedagem: 304,35 dólares
Alimentação: 52,40 dólares
Lazer: 210 dólares
Extras (principalmente itens de higiene pessoal): 15,26 dólares
Total por pessoa na Austrália com passagem aérea: 1.718,63 dólares (190,95 dólares/dia)
Total por pessoa na Austrália sem passagem aérea: 735,63 (81,73 dólares/dia)
Trecho de “66 histórias de uma volta ao mundo”
A atmosfera em Cairns é assim: o pedreiro é a cara do Rodrigo Hilbert. Entre uma britadeira e outra, ele aumenta o som de seu MP3 e curte um techno/house. O motorista da van é britânico e está aqui, como outras centenas de jovens loiros(as)-altos(as)-de-olhos-azuis, em busca de um lugar ao sol, literalmente.
A cidadezica fica no nordeste da Austrália, no estado de Queensland, e é a porta de entrada da Grande Barreira de Corais, a maior estrutura composta por seres vivos do mundo, com 2 mil quilômetros de extensão. Viemos para cá para mergulhar. E assim o fizemos: vimos o Nemo, tubarão, e foi lindo, como esperado.
Mas estou com ideia fixa em outra coisa. Pelas ruas de Cairns, famílias de aborígenes andam de um lado para o outro levando seus pertences em carrinhos de supermercado. São pobres, muito pobres, meio mendigos. Tipo índios em Brasília. Não sei por que, eles não pedem dinheiro. Flagramos um grupo furtando óculos de sol. Mas nem todos são tão pobres. Há uma minoria aborígene que pode comprar.
Próximo país: Nova Zelândia
Quem largaria um belo emprego na TV para sair pelo mundo experimentando as mais diversas culturas? Nara Alves. Acompanhada de seu namorado, Bernardo, entre 2014 e 2015 a moça se aventurou por 22 países da América do Norte, da Ásia, da Oceania, do Oriente Médio e da Europa.
Saiba mais: 66 histórias de uma volta ao mundo