Por Nara Alves
Voamos do Vietnã até Phnom Penh, no Camboja. Até Siem Reap, cidade próxima às ruínas de Angkor Wat, fomos de táxi (dividimos o valor com outro casal). Pegamos um tuktuk até o sítio arqueológico e continuamos com o mesmo tuktuk para circular dentro dele. Tem gente que prefere andar. Mas, como estava um sol implacável, preferimos o tuktuk.
Dica de viagem
Perto de Phnom Penh existiu um campo de concentração, hoje conhecido como Killing Field. O passeio é um tanto deprimente, mas ajuda a entender o que aconteceu com o Camboja e porque hoje o país é fornecedor de mão-de-obra infantil e escrava para a indústria da moda mundial.
Raio X
Tempo no país: 5 dias
Locais visitados: Phnom Penh e Siem Reap
Visto necessário? sim
Gasto com visto: 30 dólares
Transporte aéreo: 184,5 dólares
Transporte local: 28,25 dólares
Hospedagem: 27 dólares
Alimentação: 58,89 dólares
Lazer: 26,90 dólares
Extras (principalmente itens de higiene pessoal): 2 dólares
Total por pessoa no Camboja com passagem aérea: 357,54 dólares (71,50 dólares/dia)
Total por pessoa no Camboja sem passagem aérea: 173,04 dólares (34,60 dólares/dia)
Trecho do livro “66 histórias de uma volta ao mundo”
Hoje fomos conhecer um dos mais de 200 campos de extermínio de Pol Pot, a 15 quilômetros de Phnom Penh. Em homenagem aos quase 2 milhões de mortos, no local foi construído um memorial, que guarda em seu interior caveiras e ossos de vítimas.
Pol Pot morreu (envenenado? ataque cardíaco? suicídio?) antes de ser julgado, mas seus principais colaboradores foram condenados à prisão perpétua por crime contra a humanidade. Aquele tribunal contou com a participação fundamental de um sobrevivente do genocídio, o senhor Youk Chhang. É dele a voz que nos guiou hoje pelo “tour” no campo de extermínio.
Ele está com 53 anos e é chefe do Centro de Documentação do Camboja. No áudio, ele conta que tinha 13 anos quando o exército de Pol Pot invadiu a capital e o tirou de casa. Foi forçado a trabalhar, sua irmã foi morta com uma facada no estômago acusada de roubar pepinos, ou bananas, não me lembro, foi separado de sua família e ficou preso com homens adultos no corredor da morte.
País anterior: Vietnã
Próximo país: Tailândia
Quem largaria um belo emprego na TV para sair pelo mundo experimentando as mais diversas culturas? Nara Alves. Acompanhada de seu namorado, Bernardo, entre 2014 e 2015 a moça se aventurou por 22 países da América do Norte, da Ásia, da Oceania, do Oriente Médio e da Europa.
Saiba mais: 66 histórias de uma volta ao mundo