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22.12.2016

66 histórias de uma volta ao mundo: Camboja

Ruínas de Angkor Wat
Ruínas de Angkor Wat

 

Por Nara Alves

 

Voamos do Vietnã até Phnom Penh, no Camboja. Até Siem Reap, cidade próxima às ruínas de Angkor Wat, fomos de táxi (dividimos o valor com outro casal). Pegamos um tuktuk até o sítio arqueológico e continuamos com o mesmo tuktuk para circular dentro dele. Tem gente que prefere andar. Mas, como estava um sol implacável, preferimos o tuktuk.

 

Dica de viagem

Crânios em exposição nos killing fields representam os dois milhões de mortos
Crânios em exposição no Killing Field representam os dois milhões de mortos durante o Genocídio

 

Perto de Phnom Penh existiu um campo de concentração, hoje conhecido como Killing Field. O passeio é um tanto deprimente, mas ajuda a entender o que aconteceu com o Camboja e porque hoje o país é fornecedor de mão-de-obra infantil e escrava para a indústria da moda mundial.

 

Raio X

Tuk tuk, meio de transporte muito comum no Camboja
Tuk tuk, meio de transporte muito comum no Camboja

 

Tempo no país: 5 dias
Locais visitados: Phnom Penh e Siem Reap
Visto necessário? sim
Gasto com visto: 30 dólares
Transporte aéreo: 184,5 dólares
Transporte local: 28,25 dólares
Hospedagem: 27 dólares
Alimentação: 58,89 dólares
Lazer: 26,90 dólares
Extras (principalmente itens de higiene pessoal): 2 dólares
Total por pessoa no Camboja com passagem aérea: 357,54 dólares (71,50 dólares/dia)
Total por pessoa no Camboja sem passagem aérea: 173,04 dólares (34,60 dólares/dia)

 

Trecho do livro “66 histórias de uma volta ao mundo”

Hoje fomos conhecer um dos mais de 200 campos de extermínio de Pol Pot, a 15 quilômetros de Phnom Penh. Em homenagem aos quase 2 milhões de mortos, no local foi construído um memorial, que guarda em seu interior caveiras e ossos de vítimas.

 

Pol Pot morreu (envenenado? ataque cardíaco? suicídio?) antes de ser julgado, mas seus principais colaboradores foram condenados à prisão perpétua por crime contra a humanidade. Aquele tribunal contou com a participação fundamental de um sobrevivente do genocídio, o senhor Youk Chhang. É dele a voz que nos guiou hoje pelo “tour” no campo de extermínio.

 

Ele está com 53 anos e é chefe do Centro de Documentação do Camboja. No áudio, ele conta que tinha 13 anos quando o exército de Pol Pot invadiu a capital e o tirou de casa. Foi forçado a trabalhar, sua irmã foi morta com uma facada no estômago acusada de roubar pepinos, ou bananas, não me lembro, foi separado de sua família e ficou preso com homens adultos no corredor da morte.

 

País anterior: Vietnã

Próximo país: Tailândia

 


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Quem largaria um belo emprego na TV para sair pelo mundo experimentando as mais diversas culturas? Nara Alves. Acompanhada de seu namorado, Bernardo, entre 2014 e 2015 a moça se aventurou por 22 países da América do Norte, da Ásia, da Oceania, do Oriente Médio e da Europa.

 

Saiba mais: 66 histórias de uma volta ao mundo

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