Operado pela estatal Moskovsky Metropoliten, o metrô de Moscou é composto por 11 linhas radiais e uma circular, representadas por diferentes cores e números. As estações mais imponentes foram construídas nas fases iniciais do sistema e por isso se encontram principalmente no centro e nas linhas mais antigas, como a 1 (vermelha) e a 2 (azul).
Saiba mais: metrô de Moscou, o mais impressionante da Europa
Saiba mais: as 7 estações de metrô mais bonitas de Moscou
A Koltsevaya (5, marrom) é a linha circular que conecta todas as linhas radiais, passando embaixo ou bastante próximo do Sadovoye Koltso (Garden Ring, em inglês), o grande anel viário que delimita a região central da cidade.
Mas nem tudo é fácil. Praticamente toda sinalização do metrô está escrita em russo, o que pode levar alguém à loucura tentando se orientar e entender o tal do alfabeto cirílico. Por isso, muitos viajantes optam por integrar um tour das agências, com guias orientando o caminho e explicando as particularidades de cada estação.
Boas alternativas são a Moscow Free Tour, com saídas diárias, às 14h, por 1.950 rublos (R$105), e a Moscow 360, cujos passeios custam 2.100 rublos (R$ 113) e não tem horário definido – as saídas são determinadas de acordo com a disponibilidade dos viajantes e do guia.
Clique no mapa para vê-lo em maior resolução
Bem mais econômico (e um tanto mais desafiador), o passeio por conta própria custa meros 40 rublos (R$ 2,10), preço do bilhete comum, válido para inúmeras viagens enquanto você não sair do metrô. O ideal para compreender os indecifráveis nomes das estações é ter um mapa do metrô com os nomes em cirílico.
A maioria dos viajantes utiliza o mapa transliterado para o alfabeto latino e passa assim boa parte do tempo brincando de criptograma. Já com o mapa em russo, você pode até não entender nada, mas vai identificar os nomes. É importante ressaltar que mais prático é o mapa bilíngue, uma vez que apresenta os dois alfabetos.
É importante ainda ressaltar uma das peculiaridades do metrô moscovita: nas conexões de duas ou mais linhas, cada plataforma é considerada uma estação separada, muitas vezes com um nome próprio. Assim, ao fazer a baldeação, em vez de dizer “na estação A, há uma conexão entre as linhas X e Y”, em Moscou se diz que “há uma conexão entre a estação A da linha X e a estação B da linha Y”.
Em alguns casos, como na junção das linhas 2 (verde), 6 (laranja) e 8 (amarelo), por exemplo, pode acontecer a maluquice de duas estações compartilharem um nome e a terceira ter outro completamente diferente. Enfim, nada que um pouco de atenção não resolva.