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23.01.2015

Conhecendo Bath e Stonehenge em um dia

Stonehenge | Foto por garethwiscombe via Wikimedia Commons
Stonehenge | Foto por garethwiscombe via Wikimedia Commons

 

Por Cristine Severo

 

Quem tem pouco tempo ou pouco dinheiro, pode visitar duas cidades próximas a Londres no mesmo dia. O problema será escolher o que fazer e como ir até lá. Como fiquei em Londres por 7 dias, separei um dia inteiro para ver Stonehenge e Bath. Como já tinha tido boas experiências na Escócia com empresas que fazem essas viagens de 1 dia, ao visitar a Inglaterra, em junho de 2014, optei por escolher uma empresa que fizesse a viagem para Stonehenge e Bath.

 

Ok, viajar sozinha, com tudo planejado, é muito bom e mais barato, como já falei na minha viagem para Liverpool, mas segurança e falta de tempo contam bastante. Por isso, para planejar e fazer essa viagem, segui alguns passos:

 

1) Escolha das cidades ou locais a serem visitados: depende do que você quer visitar e do tempo que você dispõe. Como para mim foi mais fácil tirar do roteiro os locais que gostaria de visitar em Bath, decidi visitá-la juntamente com Stonehenge. Tive de tirar muita coisa do roteiro, é verdade, mas pelo menos consegui ver o principal.

 

2) Escolha da empresa: Na verdade, a maioria dos itinerários oferecidos pelas empresas que pesquisei faziamessa viagem Stonehenge/Bath. Como as empresas têm itinerários semelhantes, fiz a pesquisa no TripAdvisor e optei pela Anderson Tours. Fiz a compra pelo site dois meses antes da viagem, e o custo foi de 54 libras, que incluía a entrada em Stonehenge e nos Roman Baths. Porém, ao contrário das viagens que fiz na Escócia, a viagem foi feita de ônibus.

 

3) Escolha da data: é preciso checar com cada empresa que oferece a viagem em dias da semana ocorre. Uma vez que tinha escolhido Stonehenge, dei preferência para ir no dia mais próximo do solstício de verão no Hemisfério Norte, para ver se fariam alguma coisa de especial por lá – e fizeram mesmo. Isso porque no próprio dia de solstício, 21 de junho, o local estava fechado para visitantes.

 

4) Compra e contato com a empresa: Considerando o que tinha lido sobre esse tipo de empresa no TripAdvisor, decidi entrar em contato com eles alguns dias antes de viajar, para confirmar o pagamento e o roteiro. Em seguida, eles responderam dando ok e viajei mais tranquila.

 

5) A viagem:

 

– Londres a Stonehenge: O ônibus que nos levaria até Stonehenge passou em vários pontos da cidade para pegar quem tinha reservado a viagem. São locais conhecidos, que ficam no caminho. A empresa recomenda estar no local pelo menos 10 minutos antes. E isso é importante, porque, no dia em que viajei, me lembro de que um turista italiano se atrasou e ficava ligando para quem estava no ônibus falar com o guia para combinar um novo local para ele pegar o ônibus. Infelizmente, ele não conseguiu. Eu, por exemplo, peguei o ônibus às 7h55 perto da estação St. Pancras em Londres, mas acho que só saímos de Londres depois das 9h.

 

O ônibus era grande, não estava lotado, apesar de não haver lugares reservados, obviamente. Além do motorista, tínhamos o guia, que dava instruções básicas durante o trajeto. O único problema mesmo foi que o ônibus não tinha um sistema de som adequado. Assim que, quando o guia dava alguma instrução na frente do ônibus, logo depois tinha que dizer a mesma coisa para quem estava na parte de trás do veículo. Não havia muita gente, mas não dava para escutar direito. Houve apenas uma parada para ir ao banheiro e fazer um lanche.

 

Stonehenge: Chegando a Stonehenge, por volta das 11h, o guia nos explicou por onde teríamos de entrar, qual veículo pegar, o que deveríamos fazer, onde pegar o áudio-guia e quando deveríamos voltar. Tivemos 2h para ver tudo, o que foi bastante, na minha opinião. Alguns locais mostravam o número para localizar no áudio para se ouvir as explicações, ou melhor, suposições, sobre como teria sido construído, por quem e para quê. Desnecessário mencionar a beleza do lugar e a organização.

 

Ruínas de Stonehenge | Foto por Cristine Severo
Ruínas de Stonehenge | Foto por Cristine Severo

 

A distância entre a entrada e o lugar onde o ônibus estava estacionado era grande, o calor estava infernal, tinha muita gente e uma fila enorme para entrar. Foi chato? Não. Depois que entramos, isso aconteceu:

 

Foto por Cristine Severo
Foto por Cristine Severo

 

Um grupo com pessoas vestindo branco foi autorizado a entrar e fazer uma espécie de ritual com fogo. Lembro que o dia anterior à viagem tinha sido solstício de verão e o local, considerado sagrado, estava fechado. Provavelmente, por isso, o ritual tenha acontecido naquele dia. Infelizmente, não fomos informados sobre qual seria essa seita e sobre o que seria o ritual.

 

– Bath: De Stonehenge a Bath, a viagem foi tranquila. Partimos direto para os Roman Baths. Tivemos de esperar alguns minutos antes de entrar, pois estava lotado. Pelo menos, consegui tirar umas fotos da Abadia de Bath por fora:

 

Foto por Cristine Severo
Foto por Cristine Severo

 

Uns minutos depois, deixaram o nosso grupo entrar. Ao entrarmos, a recepcionista deu algumas instruções (por exemplo, não tomar ou entrar nas águas termais e tomar cuidado com os selfies perto da água) e nos apontou o lugar para pegar os áudios de guia.

 

Foto por Cristine Severo
Foto por Cristine Severo

 

Bom, desse ponto em diante, é história. Mesmo. O museu explicando como o local foi reconstruído (sem falar nas peças achadas durante a reconstrução, as maquetes…) é muito legal.

Depois de ver os Roman Baths, tivemos mais uns minutos de tempo livre para ver outros pontos na cidade. Confesso que gostaria de ter ido ver o Jane Austen Centre, mas não consegui: saí dos Baths quase em tempo de voltar para o ônibus, e a cidade estava lotada. Achei melhor ficar por ali, curtindo uma banda no quiosque dos Parade Gardens, uma praça à beira do Rio Avon:

 

Foto por Cristine Severo
Foto por Cristine Severo

 

Prós: sem dúvida, a segurança na viagem (ir e voltar num veículo certamente seguro) foi a principal vantagem.

 

Contras: Apenas duas coisas: o ônibus, pois não permitia uma interação melhor com o guia, que tinha de repetir tudo que dizia para quem ficava na parte de trás do ônibus; e o roteiro, quem quer ver mais deve escolher uma cidade por dia.

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