LinkNYC/Divulgação
Os telefones públicos estão desaparecendo das ruas de Nova York, nos Estados Unidos, mas por um bom motivo: estão sendo substituídos por quiosques gratuitos de acesso à rede wi-fi. Desde janeiro, quando o serviço começou a ser implementado, 140 pontos foram instalados, dos quais 40 funcionam 24h. Quando a instalação tiver sido finalizada, essa será a maior e mais rápida rede pública de wi-fi do mundo.
Batizados de LinkNYC, os quiosques permitem não só conectar-se à rede wi-fi – numa velocidade cem vezes mais rápida do a que normalmente ofertada nos Estados Unidos –, como ainda carregar a bateria do telefone, fazer ligações e utilizar um tablet para acessar mapas e serviços da cidade.
O custo da operação – US$ 200 milhões, de acordo com a City Bridge, consórcio responsável pelo projeto –, financiado pela publicidade presente nos quiosques, deverá resultar em US$ 500 milhões, repartidos entre prefeitura e consórcio.
Até julho, começo do verão no Hemisfério Norte, outros 510 pontos serão instalados em diferentes regiões, incluindo as áreas de Downtown e Northern Manhattan. E nos próximos 12 anos, tempo de duração do contrato da CityBridge, a cidade terá 10.000 quiosques de wi-fi espalhados pelas ruas de Nova York.
Acesso às informações divide opiniões sobre privacidade
Porém, utilizar o serviço gratuito da LinkNYC tem, digamos, seu preço. Ao conectar-se à rede pela primeira vez é pedido o endereço de e-mail do usuário – nas próximas vezes a conexão acontece de forma automática – e a autorização para acessar as informações de todos os sites visitados.
Nos últimos dias, algumas associações de defesa das liberdades individuais expuseram sua preocupação a respeito dessa coleta de dados, ao afirmar que nenhuma usuário deveria precisar aceitar tal medida para utilizar o serviço. No entanto, a CityBridge garante que essas preocupações não têm fundamento porque as informações não serão compartilhadas ou vendidas a terceiros.
Como medida de proteção, os usuários têm duas opções: acessar uma rede criptografada que não é capaz de rastrear os dados da navegação ou, então, limpar os cookies depois que encerrar as atividades no quiosque LinkNYC. Ainda assim, recomenda-se que contas bancárias ou qualquer serviço semelhante não seja acessado.
Uma foto publicada por LinkNYC (@linknycofficial) em
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