Escadaria da Piazza di Spagna e Igreja Trinità dei Monti | Foto por David McSpadden (CC BY 2.0)
A vibrante Piazza di Spagna, em Roma, permanecerá fechada para obras de restauração até a primavera de 2016 do hemisfério norte. A praça, icônica pela Scalinata di Spagna, uma escadaria de calcário e mármore que avança entre rampas e terraços em direção à Igreja Trinità dei Monti, é um dos principais pontos de encontro da capital italiana.
A partir do dia 7 de dezembro, época em que a cidade tradicionalmente recebe muitos turistas, diferentes partes da escadaria serão abertas para as festividades católicas de fim de ano do Vaticano. A Scalinata di Spagna, construída pelos arquitetos Francesco de Sanctis e Alessandro Specchi no século 18, foi inteiramente reformada em 1995, mas os danos já são evidentes: alguns degraus estão soltos, as superfícies de pedra possuem manchas escuras e certas áreas estão rachadas, danificadas pela ação de plantas invasivas. De acordo com o governo da cidade de Roma, o fluxo intenso de turistas agravou a deterioração das escadas.
A reforma, estimada em 1,5 milhão de euros, foi financiada pela joalheria Bulgari, que conta com uma loja nas proximidades da piazza, na elegante Via Condotti, rua repleta de lojas e boutiques de luxo. A parceria entre a marca e o governo municipal evidencia o papel ativo que o setor privado vem adotando na restauração de edifícios e monumentos históricos, uma vez que o país, em recessão há três anos, não dispõe de condições para financiar a manutenção desses locais.
Em Roma, a grife de calçados de luxo Tod’s assumiu a reforma do Coliseu, enquanto a Fendi fez uma doação de 2,5 milhões de euros para a Fontana di Trevi, parcialmente fechada para restauração. Em Veneza, Renzo Rosso, fundador da Diesel e CEO da holding OTB, está bancando o conserto da Ponte di Rialto.
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